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quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Riozinho gasta cerca de R$ 30 mil por ano no combate ao borrachudo

Autoridades conferem  distribuição do inseticida 

         A Prefeitura de Riozinho investe cerca de R$ 30 mil por ano no combate ao borrachudo no município com a compra do produto BTI (Bacillus thuringiensis var. israelensis), um larvicida biológico que mata somente as larvas e quebra o ciclo de vida do mosquito. “Antigamente esse custo era repassado às famílias, que tinham que adquirir o produto do município. Esse é o quinto ano que estamos oferecendo-o gratuitamente às famílias e contamos com uma parceria com os agricultores para que possamos realizar uma ação eficaz no combate ao borrachudo”, explica o prefeito Airton Trevizani da Rosa (Alemão).
         O trabalho iniciou na última quinzena de dezembro com a aplicação de um inseticida biológico na água. No final do ano, uma reunião entre a municipalidade e os produtores definiu que os agricultores irão auxiliar na aplicação do larvicida, auxiliando a administração nessa tarefa. “Em diversas localidades teremos o apoio de famílias responsáveis pela aplicação do BTI. No entanto, o produto só pode ser usado na água em dias de sol, com o tempo mínimo de quatro horas antes da chuva, para ter maior eficácia. Ao receber o produto, o responsável terá 24 horas para usá-lo, se o tempo permitir”, explica Alemão.
         Durante o processo, o inseticida é diluído em água na proporção adequada e espalhado pelo riacho ou córrego. Em segundos, forma-se uma espuma. Segundo estudos da Embrapa, o inseticida não faz mal à saúde humana, de peixes e de outros animais. O órgão já catalocou 170 espécies desse mosquito, que podem transmitir uma doença chamada oncocercose, provocando caroços na pele – efeito mais comum da ação do borrachudo.
Em Riozinho, pelo fato de o município ser uma das maiores áreas de Mata Atlântica e com um rio que corta a cidade, o borrachudo encontra um ambiente favorável para sua procriação. A produção de suínos no interior, quando não ocorre o manejo e os devidos cuidados de higienização, é outra preocupação da Administração. “As larvas se alimentam de matéria orgânica. Por isso, lixo e dejetos de animais são o combustível para o criatório do borrachudo”, revela o secretário Sérgio Koch.
 Nas propriedades do interior, uma das medidas para combater o borrachudo é construir esterqueiras fechadas para que a matéria orgânica não chegue aos arroios. Este material pode ser usado como adubo urbano na lavoura, melhorando assim o solo, orienta a Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente.

 Prefeitura de Riozinho

Data: 09.01.2014

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