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sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

Prejuízos de Riozinho com a enxurrada superam R$ 10 milhões

 Estradas ficaram comprometidas com temporal

Deslizamento bloqueou acessos ao interior

 Plantações foram destruídas pela chuvarada

Estrutura de pontes comprometidas pela força da água

       O temporal da quinta-feira passada, com 130 milímetros de chuvas em menos de duas horas, deixou um rastro de destruição em Riozinho e prejuízos de R$ 10,3 milhões. Levantamento realizado pela Defesa Civil do município constatou que as localidades mais atingidas foram o Chuvisqueiro, Chuvisqueirinho, Mascarada, Barrinha, Quebra Cabo e São Judas, inclusive nas Localidades Alto Riozinho, Arroio do Tigre, Baixa Grande, Linha Sete de Setembro, Linha Cinco de Novembro, Paredão, Palmito, Bairro Canudos, Loteamento Rudi Wasen, Morro Azul, Barraca, Fundo Quente, Entre Rios e KM 45.
        “Colocamos equipes de todas as secretarias à disposição da comunidade para minimizar os efeitos do desastre, bem como para assistência e socorro às famílias atingidas. Contudo, precisamos que os governos estadual e Federal reconheçam a urgência de nosso decreto de calamidade para recuperarmos a infraestrutura de Riozinho”, diz o prefeito Valério Esquinatti.
        Estradas vicinais e pavimentadas tiveram o tráfego interrompido em diversas localidades em virtude de deslizamentos de terras; pontes de concreto e pontilhões sofreram abalos ou foram arrastados pela água, uma passagem molhada está seriamente danificada em sua estrutura; todas as pontes pêncil (suspensas) foram arrastadas, além de redes de água terem sido arrancadas pela enxurrada. “Riozinho tem mais de 900 quilômetros de estradas vicinais. Deste total, cerca de 130 quilômetros ficaram comprometidos e precisam ser recuperados com urgência. Em algumas estradas, há crateras de dois metros, tamanha a força da água nestes locais”, destaca o prefeito.
       A pressa do município se justifica na medida que o deslocamento de trabalhadores e escoamento da produção agropecuária e agrícolas depende das estradas. “Em breve teremos a volta às aulas e precisamos fazer o transporte de estudantes nos dois turnos. Sem as vias de acesso liberadas, o início do ano letivo pode ficar comprometido para os alunos do interior”, lembra o vice-prefeito Diogo Pretto, que, ao lado de Valério, visitou as comunidades atingidas.
        A Administração Municipal aguarda para os próximos dias o reconhecimento de seu decreto de emergência por parte da União. 

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