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quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Riozinho aplica inseticida biológico na água para combater borrachudos


Ação realizada no Interior beneficia toda a cidade

Para combater a ação do mosquito borrachudo, a prefeitura de Riozinho está aplicando um inseticida biológico na água. Todas as localidades do interior estão recebendo gratuitamente o produto BTI (Bacillus thuringiensis var. israelensis), um larvicida biológico que mata somente as larvas, quebrando assim o ciclo de vida do mosquito - ovo, larva, pupa e alado. O inseticida é diluído em água na proporção adequada e espalhado pelo riacho. Em poucos segundos, forma-se uma espuma. Segundo estudos da Embrapa, o inseticida não faz mal à saúde humana, de peixes e de outros animais.
“O trabalho é realizado há cerca de 15 anos no município e sempre houve custo para as famílias. Esta é a primeira vez que a Prefeitura assumiu os custos”, explica o prefeito Airton Trevizani da Rosa (Alemão).
Apesar de a ação priorizar as localidades do interior, onde estão localizados os focos do mosquito, indiretamente toda a população é beneficiada, tendo em vista que todos os arroios convergem para o Rio Riozinho, trazendo um pouco do produto até o Centro. “Apenas no interior, estão sendo beneficiadas aproximadamente 700 famílias. Esta ação iniciou em setembro e vamos estendê-la até abril, tendo um intervalo de quatro meses até a próxima aplicação”, diz Alemão.

MATA ATLÂNTICA
O borrachudo é um inseto da família dos simulídeos. Gostam de voar durante o dia, com sol quente, são nativos da Mata Atlântica e bem pequenos. E Riozinho, por ter a maior reserva da mata no Vale do Paranhana, sofre com o problema. “Existem 170 espécies de borrachudos. Alguns podem transmitir uma doença chamada oncocercose que provoca caroços na pele. Aqui na nossa região não existe transmissão de doenças pelo borrachudo ao homem, é exclusivamente o incômodo da picada”, diz o secretário de Agricultura e Meio Ambiente, Sérgio Koch.
A fêmea adulta deposita os ovos em folhas, galhos e pedras submersos em água corrente dos riachos. Os ovos viram larvas e pupas, e depois de 25 dias o adulto sai de dentro da água. Quando a fêmea é fertilizada, procura um mamífero para picar, porque o desenvolvimento dos ovos que ela carrega depende da proteína do sangue, que pode ser o de um ser humano. Cada fêmea pode colocar até 2.500 ovos no seu ciclo de vida, que dura em torno de 30 dias. “As larvas se alimentam de matéria orgânica por isso, lixo e dejetos de animais são o combustível para o criatório do borrachudo”, lembra Koch.
Nas propriedades do interior, uma das medidas para combater o borrachudo é construir esterqueiras fechadas para que a matéria orgânica não chegue aos arroios. Este material pode ser usado como adubo urbano na lavoura, melhorando assim o solo, orienta a administração municipal.

Prefeitura de Riozinho
Assessoria de Imprensa
Data: 15.02.2013
Release 09/13

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